A Mata Atlântica abrange cerca de 15% do território nacional, em 17 estados. É o lar de 72% dos brasileiros e concentra 70% do PIB nacional. Dela dependem serviços essenciais como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo. Hoje, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente. É preciso monitorar e recuperar a floresta, além de fortalecer a legislação que a protege.
Restauração da floresta
A Mata Atlântica já perdeu quase 90% de sua área original e agora precisa ser recuperada, para proteger espécies, serviços ambientais e evitar a falta d’água. As iniciativas de Restauração Florestal da Fundação estão entre as que mais contribuíram para reabilitar a floresta no país, com mais de 40 milhões de árvores plantadas.
Valorização de parques e reservas
As Unidades de Conservação (UCs), mais conhecidas como parques e reservas, são protegidas por lei para resguardar o patrimônio natural e sociocultural. A Fundação já contabiliza o apoio a mais de 500 UCs em áreas de floresta, de costa e de mar, com investimento de R$ 15 milhões.
Água limpa
35 milhões de brasileiros não têm acesso à água limpa, 46% do esgoto no Brasil é tratado e mais de 60% das doenças que levam a internações no SUS decorrem da água contaminada. Por meio de projetos, campanhas e outras iniciativas, a Fundação monitora a qualidade da água com a ajuda de voluntários e busca o fortalecimento das leis que protegem nossos rios.
Proteção do mar
Com o segundo maior litoral da América Latina, o Brasil necessita de melhor gerenciamento de seus ricos ambientes – como manguezais, ilhas, recifes e dunas. A Fundação atua para ampliar áreas marinhas protegidas e para a aprovação do Projeto de Lei do Mar (6.969/13), que prevê equilíbrio entre o uso e conservação do mar e da costa.
Chega nesta quarta-feira a Juiz de Fora a exposição itinerante da SOS Mata Atlântica
O projeto ficará no estacionamento do Shopping Independência para trazer informações sobre o Bioma mais ameaçado do país, a Mata Atlântica.
Entre os dias 13 e 17 de julho, a Fundação SOS Mata Atlântica retorna a Juiz de Fora com seu projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”. Durante os cinco dias, o caminhão adaptado estará estacionado no estacionamento do Shopping Independência, para trazer mais informações a Mata Atlântica. O objetivo é mostrar a importância do Bioma e promover atividades gratuitas de educação ambiental com a população. Entre elas estão oficinas, exposições, jogos educativos, palestras, análise de água, exibições de filmes e muito mais. A iniciativa conta com o patrocínio da Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões & Ônibus, e apoio local do Shopping Independência, Associação pelo Meio Ambiente de Juiz de Fora (AMAJF) e ONG Grupo Brasil Verde.
Em Juiz de Fora, as atrações acontecem das 11h às 22h na quarta-feira, das 10h às 22h de quinta a sábado, e das 13h às 20h no domingo. Com a visita, a ONG pretende relembrar a população que o ar e a água que abastecem a cidade vêm da Mata Atlântica e mostrar como todos podem ajudar para evitar que a poluição e o desmatamento continuem a afetar sua qualidade de vida. De acordo com o último levantamento do Atlas dos Remanescentes florestais da Mata Atlântica, divulgado dia 26/5 pela SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o estado mineiro foi o que mais devastou a floresta nos últimos anos.
“No período de 2008 a 2010, foi possível verificar que Minas Gerais foi o estado que mais desflorestou o bioma. Em apenas dois anos, registramos no Brasil o desmatamento de uma área equivalente a quase o território de Belo Horizonte. Nesse mesmo período, a cidade de Juiz de Fora desmatou uma área de quase 16 campos de futebol. A população mineira precisa tomar uma atitude quanto ao desmatamento local”, observa Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da ONG e coordenadora do estudo.
A coordenadora da exposição itinerante, Camila Plaça, comenta a importância da mudança no comportamento da população: “As pessoas precisam conhecer como e porque devemos contribuir para a redução do desmatamento. É preciso ter a consciência de que uma pequena ação pode fazer a diferença em nossas vidas e na das nossas futuras gerações”. Camila ainda destaca que os cidadãos também devem cobrar das autoridades locais uma fiscalização mais rígida e a criação de mais projetos contínuos e efetivos em prol da conservação ambiental.
Escolas e grupos interessados podem realizar visitas monitoradas. O caminhão conta, ainda, com uma estrutura própria para receber deficientes físicos. Além disto, quem tiver interesse em se tornar um voluntário também pode participar. Em caso de dúvidas sobre qualquer uma das atividades, é preciso entrar em contato pelo email itinerante@sosma.org.br. Mais informações em www.sosma.org.br.
Atividades do projeto itinerante em Juiz de Fora
Durante os cinco dias da exposição, serão promovidas diversas atrações na cidade, parte delas com horário marcado. No primeiro dia (13/7), às 11h, acontecerá a solenidade de abertura do projeto e, às 16h, a coleta para análise de qualidade de água do Rio Paraibuna. Na quinta-feira (14/7), a equipe da SOS Mata Atlântica promoverá, às 11h, uma manhã especial com os jogos educativos do projeto; às 14h, uma palestra sobre os primatas da Mata Atlântica, em parceria com a ONG Grupo Brasil Verde; e, às 15h, uma oficina de reciclagem de papel, em parceria com a Associação pelo Meio Ambiente de Juiz de Fora (AMAJF).
No terceiro dia de evento em Juiz de Fora, às 10h, acontecerá a palestra “A Mata Atlântica é aqui em Juiz de Fora” que abordará temas como desmatamento, educação ambiental, preservação, hábitos sustentáveis e outros assuntos relacionados à Mata Atlântica local. Ainda na sexta-feira, porém às 14h, quem não visitou o projeto durante a primeira oficina de reciclagem de papel, poderá participar dessa atividade.
Já no final de semana, as atividades não param. Sábado, por exemplo, acontecerá, às 11h, uma oficina de produção de brinquedos feitos com garrafas PET; às 18h, mais jogos educativos do projeto e, no domingo, às 14h, exibições do CineMata, o cinema socioambiental da SOS Mata Atlântica, com filmes para todos os públicos.
Há ainda diversas outras atividades que podem acontecer a qualquer momento. Entre elas estão: Mini Biblioteca para consultas, exibições do CineMata, oficinas de desenhos e de pintura de máscaras, a brincadeira Caminho das Águas, Jogo da Cidadania, Jogo da Memória, Quebra-Cabeças Ambiental e o Mapa Interativo.
O público também poderá conhecer a Maquete Dinâmica, que fica exposta durante todo o horário de funcionamento e mostra as diferenças entre dois territórios: um protegido pela Mata Atlântica e outro com uma área desmatada. Simulando uma chuva em cima da maquete, os educadores ambientais do projeto mostram também a importância das matas ciliares, a maneira como os lençóis freáticos são formados, como podem ser causados os deslizamentos de terra e as inundações, além de salientar como os rios assoreados interferem no cotidiano das cidades.
Monitoramento da qualidade da água
Em cada cidade visitada, a Fundação SOS Mata Atlântica realiza a análise de qualidade da água de um rio, córrego ou lago local. Para isto, a ONG realiza a coleta de água usando um kit de monitoramento desenvolvido pelo programa Rede das Águas, da própria Fundação, que possibilita uma análise que engloba 14 parâmetros físico-químicos, como transparência da água, lixo, odor, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, entre outros.
Durante a primeira visita do projeto a Juiz de Fora, a equipe selecionou o Rio Paraibuna, que somou 25 pontos e foi classificado com qualidade de água ruim. Por esse motivo, uma nova coleta de água será realizada neste rio, para avaliar se houve alguma mudança. O novo resultado da análise será divulgado no final da estadia na cidade.
“As análises servem para mostrar para a sociedade a real situação do território onde vive. Durante nossa visita, mostraremos a importância das águas para a nossa sobrevivência e também dos animais. A população ainda pode e deve ajudar na conservação dos recursos hídricos, gerando menos lixo e separando corretamente os gerados, optando por produtos de limpeza que não agridam os rios e, também, cobrando e apontando erros para as autoridades locais”, destaca Camila.
Novidades da exposição
O projeto iniciou seu terceiro ciclo cheio de novidades, começando pela cenografia e comunicação visual. Novas atrações também foram criadas, como a brincadeira “Caminho das Águas”, onde o visitante vê desde a formação das chuvas e o uso das águas pela população, até o despejo dos esgotos nos rios; e também o Mapa Interativo, que mostra por meio de lâmpadas LED a quantidade de remanescentes nacionais do bioma.
De acordo com Camila Plaça, o caminhão, em sua nova jornada, revisitará algumas cidades que já receberam a exposição no primeiro ciclo, a exemplo de Juiz de Fora, mas também passará por novos locais. “Vamos voltar em algumas cidades para intensificar a mensagem que queremos passar e, também, para verificar o que evoluiu depois da visita do projeto. Além disso, com o novo layout, pretendemos mostrar que a Mata Atlântica não está apenas nos parques e reservas, mas também faz parte de nossas vidas através da água que bebemos, do ar que respiramos, do clima que toma conta da nossa cidade, entre outros. É possível ter muitas atitudes positivas em prol da proteção do Bioma, e as novas atividades mostrarão como”, avisa.
Ao todo, 43 cidades das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste serão visitadas durante o terceiro ciclo do projeto, lançado em maio, durante a sétima edição do Viva a Mata – mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica, em São Paulo. Quem tiver interesse em acompanhar as visitas do caminhão em cada cidade por onde passa, deve acessar www.sosma.org.br/blog.
PROGRAMAÇÃO NA CIDADE
Realização: Fundação SOS Mata Atlântica.
Patrocinadores: Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões & Ônibus.
Cidade: Juiz de Fora (MG) – Data: de 13 a 17 de julho de 2011.
Local: Estacionamento do Shopping Independência (Av. Independência, n°3.600 – Cascatinha)
Informações: www.sosma.org.br / itinerante@sosma.org.br
Telefone: (11) 3262-4088 ramal 2218
Apoio local: Shopping Independência, Associação pelo Meio Ambiente de Juiz de Fora (AMAJF) e ONG Grupo Brasil Verde.
Atividades que podem ser realizadas a qualquer momento: CineMata, Mini Biblioteca para consultas, brincadeira Caminho das Águas, Mapa Interativo, Jogo da Cidadania, Jogo da Memória, Maquete Dinâmica, Quebra-cabeças Ambiental, Oficinas de Desenhos, Pintura de Máscaras de Animais da Mata Atlântica e outros jogos educativos.
13 de julho (quarta-feira) – Estacionamento do Shopping Independência
Atividades abertas ao público durante todo o tempo – das 11h às 22h
11h – Solenidade de Abertura.
16h – Coleta da água do Rio Paraibuna para análise.
14 de julho (quinta-feira) – Estacionamento do Shopping Independência
Atividades abertas ao público durante todo o tempo – das 10h às 22h
11h – Jogos educativos: Jogo da Memória e Jogo da Cidadania.
14h – Palestra: Primatas da Mata Atlântica, em parceria com a ONG Grupo Brasil Verde.
15h – Oficina de reciclagem de papel, em parceria com a AMAJF.
15 de julho (sexta-feira) – Estacionamento do Shopping Independência
Atividades abertas ao público durante todo o tempo – das 10h às 22h
10h – Palestra: A Mata Atlântica é aqui em Juiz de Fora.
14h – Oficina de reciclagem de papel, em parceria com a AMAJF.
16 de julho (sábado) – Estacionamento do Shopping Independência
Atividades abertas ao público durante todo o tempo – das 10h às 22h
11h – Oficina de brinquedos feitos com garrafas PET
18h – Jogos educativos: Jogo da Memória e Jogo da Cidadania.
17 de julho (domingo) – Estacionamento do Shopping Independência
Atividades abertas ao público durante todo o tempo – das 13h às 20h
14h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.
20h – Encerramento das atividades.
Sobre o projeto itinerante
O projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, da Fundação SOS Mata Atlântica, foi lançado em maio de 2009 e visitou 80 cidades em seus dois primeiros ciclos anuais, do Rio Grande do Sul ao Piauí, percorrendo cerca de 20 mil quilômetros. Ao todo, mais de 290 mil pessoas já participaram das atividades realizadas no caminhão. Além disso, 80 corpos d’água foram monitorados pelo projeto, que contou com apoio de 250 instituições ao longo da viagem.
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