SOS Mata Atlântica divulga resultado do V Edital Costa Atlântica. Serão investidos 225 mil reais para sete projetos que visam a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade das zonas costeira e marinha
São Paulo, 20 de dezembro de 2012 – A Fundação SOS Mata Atlântica divulga hoje os contemplados do V Edital do programa Costa Atlântica. Os sete projetos escolhidos receberão, ao todo, 225 mil reais para desenvolverem ações enquadradas nas duas linhas de apoio do programa: “Criação e Consolidação de Unidades de Conservação Marinhas” e “Conservação e Uso Sustentável de Ambientes Marinhos e Costeiros”. As instituições contempladas são: Instituto Baleia Jubarte (IBJ), na Bahia; Comissão Ilha Ativa, no Piauí; Cooperativa Manguezal Fluminense, no Rio de Janeiro; Instituto Ekko Brasil, em Santa Catarina; Physis SDA, Salt e Ecosurfi, em São Paulo. O edital conta com o apoio das empresas Repsol Sinopec, Bradesco Capitalização e Anglo American.
Leandra Gonçalves, coordenadora do Programa Costa Atlântica da Fundação, explica que conservar o patrimônio natural e cultural das zonas costeiras e marinhas do país é parte do compromisso da SOS Mata Atlântica. “Os projetos selecionados irão contribuir com a manutenção das áreas marinhas protegidas e também com a preservação da biodiversidade marinha, que já está bastante ameaçada”, diz ela.
Dos projetos beneficiados, um deles está na linha de Criação e Consolidação de Unidades de Conservação (UCs) e seis estão na linha da gestão e ordenamento de recursos pesqueiros; gestão de recursos naturais; planejamento de negócios que aliem conservação da biodiversidade a práticas sustentáveis; e pesquisas sobre a valoração dos serviços ambientais.
“O Brasil tem uma zona costeira e marinha de mais de 4 milhões de quilômetros quadrados, e hoje apenas 1,57% encontra-se protegido sob alguma forma de Unidade de Conservação. Nesse sentido, é urgente todo esforço do poder público e da sociedade civil para a conservação da biodiversidade visando contribuir no cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro junto à Convenção da Diversidade Biológica”, comenta Leandra Gonçalves.