A 23ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP23) chegou ao fim na última sexta-feira (17) em Bonn, na Alemanha. A Fundação SOS Mata Atlântica esteve na Conferência para apresentar o seu trabalho de restauração florestal no bioma e debater caminhos para cumprimento da meta ambiental definida para o Brasil no Acordo de Paris: restauração e reflorestamento de 12 milhões de hectares de florestas.
A ONG participou da programação com a palestra “Iniciativas para a restauração florestal na Mata Atlântica e contribuição para o NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) Brasileira – além do acordo climático”, do diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, e do gerente de restauração florestal da ONG, Rafael Bitante Fernandes.
Para Mario Mantovani “foi importante observar como a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris não impactou o desenvolvimento da COP e como o Brasil teve mais uma vez papel importante na discussão de algumas agendas, como da restauração florestal”.
Mario destaca ainda o lançamento oficial do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa”, anunciado pelo Ministério do Meio Ambiente durante a Conferência. “Esse é um instrumento essencial para tirar do papel as metas de recuperação florestal”, observa.
Segundo comunicado divulgado pelo MMA, “o objetivo do plano é ampliar e fortalecer as políticas públicas, incentivos financeiros, mercados, boas práticas agropecuárias e outras medidas necessárias para a recuperação da vegetação nativa de, pelo menos, 12 milhões de hectares até 2030, em áreas degradadas com baixa produtividade e, principalmente, em áreas de preservação permanente (APP) e de Reserva Legal (RL), onde estimativas apontam um déficit de cerca de 21 milhões de hectares em vegetação nativa”.
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